Recentemente eu recebi em meu consultório uma mãe desesperada, pois seu filho de 6 anos foi diagnosticado com autismo e ela não queria aceitar o diagnóstico.

Resolvi aceitar o desafio e entender as objeções que essa mãe tinha para invalidar o diagnóstico anterior e acabei me deparando com a situação que leva à afirmação que fiz no início deste texto:

O FALSO AUTISTA!

Isso mesmo, aquele menino não era autista!

Ao longo da conversa, fui entendendo a história de vida daquele garoto e fui ligando os pontos, até que questionei a mãe sobre quando foi o primeiro contato do menino com a virtualidade.

Para a minha surpresa, os dois primeiros anos da vida daquele garoto foram preenchidos apenas com o uso exacerbado da virtualidade. Ou seja, para mantê-lo quieto, a mãe adotou a cultura de deixar o menino passar mais tempo no celular, “tablet”, televisão e isso acabou reduzindo o seu convívio social. 

Essa postura acabou inserindo aquele menino nessa situação. Ele não era autista, porém estava no espectro autista.

E eu me perguntei: Como isso é possível, Kleber?

A exposição excessiva a esse mundo acabou pegando um garoto que possuía altas habilidades intelectuais e cognitivas e o condicionou a uma atrofia dessas habilidades.

Assim, ele não conseguia se comportar como uma criança normal e sociável, pois não havia exercitado e estimulado essas habilidades nos seus primeiros anos de vida.

Essa situação é mais comum do que vocês imaginam! Os dados são alarmantes e isso nos mostra que nem as crianças estão fora da MATRIX 21.

Existe um limite entre o uso e o abuso, e esse é o real segredo que você precisa entender para sair dessa realidade que estamos vivendo.

VOCÊ DESEJA SER LIVRE?
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